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Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Lélia Gonzalez
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
I Encontro Nacional de Mulheres Negras - Pt 1
Type
The nature or genre of the resource
Video Recording
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Cultne Acervo
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1988
Language
A language of the resource
Português
Zotero
Title
I Encontro Nacional de Mulheres Negras - Pt 1
Item Type
Video Recording
Director
Cultne Acervo
URL
https://www.youtube.com/watch?v=VLib9atLXW0
Place
Valença, RJ
Date
1988
Access Date
2017-01-29 17:06:21
Library Catalog
YouTube
Running Time
432 seconds
Language
Português
Abstract Note
Abertura do I Encontro Nacional de Mulheres Negras, realizado em 1988 na cidade de Valença, interior do estado do Rio de Janeiro. O encontro mobilizou 440 representantes de 19 estados. A seguir um trecho do discurso de abertura do encontro:
"No processo de revisão do lugar da mulher negra na sociedade brasileira desencadeada pelos movimentos de mulheres a uma década, a questão da mulher negra
passa assim a constituir agentes fundamentais da reconstrução deste país, a partir desta expectativa surge o nosso I Encontro Nacional de Mulheres Negras do país.
Além das ações de organização das mulheres brasileiras é importante destacar também o processo de mobilização das mulheres negras. A presença mais organizada das mulheres negras no âmbito do movimento feminista ocorre a partir de 1985.
Atuantes nos movimentos feministas e negro desde seu ressurgimento em meados da década de 1970, até esse momento as mulheres negras constituíam-se como sujeitos implícitos em ambas as frentes de luta (Ribeiro, 1995).
Destaca-se como grande marco desse processo de organização a realização do I Encontro Nacional de Mulheres Negras (Valença, Rio de Janeiro, 1988), que contou com a participação de 450 mulheres negras de 17 estados e foi precedido por um número considerável de encontros e seminários em nível estadual. A realização desse evento foi definida durante o IX Encontro Nacional Feminista (Garanhuns, Pernambuco, 1987), como resultado dos debates e críticas levantadas pelas mulheres negras sobre a ausência da questão racial na pauta do evento (Ribeiro, 1995). Em 1991 foi realizado o II Encontro Nacional de Mulheres Negras (Salvador, Bahia). No período que se estendeu entre o primeiro e o segundo encontro nacional, o movimento de mulheres negras organizou-se, criando grupos, núcleos e fóruns estaduais. Em 1994, a partir de resolução elaborada durante o II Seminário Nacional de Mulheres Negras - Respostas Organizativas das Mulheres Negras no Fim do Século, foi criada a Articulação Nacional de Mulheres Negras. Ao longo da década de 1990, o movimento de mulheres negras envolveu-se fortemente nas discussões das Conferências Mundiais da ONU, destacando-se a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (Cairo, 1994) e a IV Conferência Mundial sobre a Mulher (Beijing, 1995). A intervenção das mulheres negras nesses espaços contribuiu de forma decisiva para ampliar e fortalecer a abordagem e discussão da questão racial em âmbito internacional (Ribeiro, 1995).
Nos anos 2000 e 2001, a temática do racismo e da discriminação racial esteve em pauta em nível internacional por ocasião da III Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Intolerâncias Correlatas (Durban, África do Sul, 2001). No Brasil, o processo de preparação para a conferência teve início em abril de 2000 com a constituição de um Comitê Impulsor PróConferência, composto por lideranças de organizações negras e sindicais (Carneiro, 2002).
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benedita
carneiro
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guerreiras
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mulheres
nacional
negras
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Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Lélia Gonzalez
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Marcha Negra 1988
Type
The nature or genre of the resource
Video Recording
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
CULTNE Acervo
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1988
Language
A language of the resource
Português
Zotero
Title
Marcha Negra 1988
Item Type
Video Recording
Director
CULTNE Acervo
URL
https://www.youtube.com/watch?v=HYLrL4Qx22Q
Date
1988
Access Date
2017-01-29
Library Catalog
YouTube
Running Time
432 seconds
Language
Português
Abstract Note
Movimento Negro em 1988 em marcha no centro do Rio de janeiro, denunciando o racismo e na lutas contra as desigualdades.
barrios
benedita
carneiro
cultne
da
de
encontro
guerreiras
luiza
mali
mulheres
nacional
negras
silva
sueli
valença
vik
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Lélia Gonzalez
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
As divas negras do cinema brasileiro: parte 1
Type
The nature or genre of the resource
Video Recording
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
CULTNE Acervo
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
0198-00-00 198[?]
Language
A language of the resource
Português
Zotero
Title
As divas negras do cinema brasileiro: parte 1
Item Type
Video Recording
Director
CULTNE Acervo
URL
https://www.youtube.com/watch?v=o9vOVjNDZA8&feature=related
Place
Rio de Janeiro
Date
0198-00-00 198[?]
Access Date
2017-01-29
Library Catalog
YouTube
Running Time
616 seconds
Language
Português
Abstract Note
Entrevista concebida a Mali Garcia para o documentário "As Divas Negras do Cinema Brasileiro" .
Lélia Gonzalez nasceu em Belo Horizonte no dia 1 de fevereiro de 1935 e faleceu no Rio de Janeiro no 10 de julho de 1994. Foi uma intelectual, política, professora e antropóloga brasileira.
Seus escritos, simultaneamente permeados pelos cenários da ditadura política e da emergência dos movimentos sociais, são reveladores das múltiplas inserções e identificam sua constante preocupação em articular as lutas mais amplas da sociedade com a demanda específica dos negros e, em especial das mulheres negras. Os livros produzidos foram "Lugar de Negro", Editora Marco Zero, 1982 (com Carlos Hasenbalg), "Festas Populares no Brasil", premiado na Feira de Frankfurt. As demais referências da produção de Lélia Gonzalez são papers, comunicações, seminários, panfletos político-sociais, partidários, engajados, sempre de muita reflexão.
A preocupação com os excluídos das condições de vida dígna - nos planos social, político, econômico, educacional, habitacional, de trabalho, de lazer - norteou suas campanhas para cargos públicos, em 1982 (PT) e 1986 (PDT), tendo como principais referências as liberdades individuais e as transformações sociais. Lélia sempre acreditou na possibilidade de se construir uma sociedade solidária e fraterna e que, para tal, é preciso, além do engajamento na luta política mais ampla, que os grupos não dominantes produzam seu próprio conhecimento. É em razão disso que dedicou-se ao estudo das culturas humanas, especialmente da cultura negra. Graduada em História e em Filosofia, aprofundou estudos nas áreas da Antropologia, da Sociologia, da Literatura, da Psicanálise, da teoria da Estética, da Cultura Brasileira, além de ter-se dedicado profundamente à Ciência, Cultura e História africanas.
Como professora de Ensino Médio no Colégio de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (UEG, atual UERJ), nos difíceis anos finais da década de 1960, fez de suas aulas de Filosofia espaço de resistência e crítica político-social, marcando definitivamente o pensamento e a ação de seus alunos.
Seus escritos e palestras, atuando contra o racismo e outras formas de discriminação, contribuíram para a formação acadêmica e cidadã de muitos dos que com ela conviveram, considerando que atuou nas universidades brasileiras por mais de 30 anos, até seu falecimento. Em seus últimos dias, foi eleita, por reconhecimento de sua competência, chefe do Departamento de Sociologia, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Quando faleceu, aos 59 anos, ainda tinha muito o que fazer, o que escrever, o que falar/comunicar/ensinar.
Sua busca permanente e irrestrita na direção do conhecimento é identificada pela capacidade de interpretação que mostrou na crítica às ideologias e à hegemonia de dominação (de lógica machista, branca e européia) que sempre forçou o povo negro ao lugar de submissão, de menor condição e capacidade. A capacidade transformadora de Lélia Gonzalez sempre foi colocada na palavra, seguindo a oralidade ancestral feminina negra.
Lélia Gonzalez é fundadora (juntamente com outras/outros companheiras/os) do Movimento Negro Unificado (MNU) do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras do Rio de Janeiro (IPCN-RJ)) do Nzinga Coletivo de Mulheres Negras do Olodum (Salvador). Participou da primeira composição do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), de 1985 a 1989. (wikipédia)
cultne
cultura
gonzalez
lelia
militante
mnu
movimento
mulher
negra
negro
unificado
-
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Lélia Gonzalez
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
As divas negras do cinema brasileiro: parte 2
Type
The nature or genre of the resource
Video Recording
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
CULTNE Acervo
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
0198-00-00 198[?]
Language
A language of the resource
Português
Zotero
Title
As divas negras do cinema brasileiro: parte 2
Item Type
Video Recording
Director
CULTNE Acervo
URL
https://www.youtube.com/watch?v=aiTfzVKhsGw
Place
Rio de Janeiro
Date
0198-00-00 198[?]
Access Date
2017-01-29 17:15:35
Library Catalog
YouTube
Running Time
681 seconds
Language
Português
Abstract Note
Entrevista concebida a Mali Garcia para o documentário " As Divas Negras do Cinema Brasileiro".
Lélia Gonzalez (Belo Horizonte, 1 de fevereiro de 1935 — Rio de Janeiro, 10 de julho de 1994) foi uma intelectual, política, professora e antropóloga brasileira.
Seus escritos, simultaneamente permeados pelos cenários da ditadura política e da emergência dos movimentos sociais, são reveladores das múltiplas inserções e identificam sua constante preocupação em articular as lutas mais amplas da sociedade com a demanda específica dos negros e, em especial das mulheres negras. Os livros produzidos foram "Lugar de Negro", Editora Marco Zero, 1982 (com Carlos Hasenbalg), "Festas Populares no Brasil", premiado na Feira de Frankfurt. As demais referências da produção de Lélia Gonzalez são papers, comunicações, seminários, panfletos político-sociais, partidários, engajados, sempre de muita reflexão.
A preocupação com os excluídos das condições de vida dígna - nos planos social, político, econômico, educacional, habitacional, de trabalho, de lazer - norteou suas campanhas para cargos públicos, em 1982 (PT) e 1986 (PDT), tendo como principais referências as liberdades individuais e as transformações sociais. Lélia sempre acreditou na possibilidade de se construir uma sociedade solidária e fraterna e que, para tal, é preciso, além do engajamento na luta política mais ampla, que os grupos não dominantes produzam seu próprio conhecimento. É em razão disso que dedicou-se ao estudo das culturas humanas, especialmente da cultura negra. Graduada em História e em Filosofia, aprofundou estudos nas áreas da Antropologia, da Sociologia, da Literatura, da Psicanálise, da teoria da Estética, da Cultura Brasileira, além de ter-se dedicado profundamente à Ciência, Cultura e História africanas.
Como professora de Ensino Médio no Colégio de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (UEG, atual UERJ), nos difíceis anos finais da década de 1960, fez de suas aulas de Filosofia espaço de resistência e crítica político-social, marcando definitivamente o pensamento e a ação de seus alunos.
Seus escritos e palestras, atuando contra o racismo e outras formas de discriminação, contribuíram para a formação acadêmica e cidadã de muitos dos que com ela conviveram, considerando que atuou nas universidades brasileiras por mais de 30 anos, até seu falecimento. Em seus últimos dias, foi eleita, por reconhecimento de sua competência, chefe do Departamento de Sociologia, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Quando faleceu, aos 59 anos, ainda tinha muito o que fazer, o que escrever, o que falar/comunicar/ensinar.
Sua busca permanente e irrestrita na direção do conhecimento é identificada pela capacidade de interpretação que mostrou na crítica às ideologias e à hegemonia de dominação (de lógica machista, branca e européia) que sempre forçou o povo negro ao lugar de submissão, de menor condição e capacidade. A capacidade transformadora de Lélia Gonzalez sempre foi colocada na palavra, seguindo a oralidade ancestral feminina negra.
Lélia Gonzalez é fundadora (juntamente com outras/outros companheiras/os) do Movimento Negro Unificado (MNU) do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras do Rio de Janeiro (IPCN-RJ)) do Nzinga Coletivo de Mulheres Negras do Olodum (Salvador). Participou da primeira composição do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), de 1985 a 1989. (wikipédia)
cultne
cultura
gonzalez
lelia
militante
mnu
movimento
mulher
negra
negro
unificado